quinta-feira, 25 de julho de 2013

Casa.


Eu queria ir para casa. Mas eu não sei onde ela está.
Não sei.
Eu queria saber onde está minha casa, para eu voltar. Eu queria muito.
Porque eu cansei de não estar em casa.
Tudo bem, eu passei minha vida sem estar em casa, mas eu não sabia o que é se sentir em casa.
O problema é que agora eu sei. E quero voltar. Voltar para casa.
Mas como se eu não sei onde ela está?
É que é preciso estar em casa para sermos a gente. Não podemos ser nós mesmos em qualquer lugar. Não! É preciso estar em casa, é preciso se sentir em casa.
Mas como se não sabemos onde ela está?

Eu preciso descobrir! Eu preciso estar em casa.
Preciso. Preciso muito.
Porque só assim vou poder ser eu mesma de novo.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Só amo.


Eu amo você.
Inexplicavelmente, incontrolavelmente, incessantemente.
Amo muito. Mais que muito. Mais que muitos.
Eu amo você muito. Como se o dia dependesse disso.
Eu amo você.
Frequentemente, freneticamente, constantemente.
Ai, como eu amo!
Amo o tempo todo, a cada pausa, a cada fala, a cada instante.
Eu amo você!
Incansavelmente, inacreditavelmente, inabalavelmente.
Eu amo como se mais nada precisasse do meu amor. Amo como poucas vezes amei. Amo como parte de mim. Amo muito, muito mesmo.
Como se eu nunca mais pudesse amar alguém.
Eu amo você.
Dolorosamente, calorosamente, intensamente.
E eu nem sei se você me ama! Talvez não me ame, talvez ame outra, talvez já tenha amado, talvez não ame mais, talvez nunca tenha amado alguém. Eu não sei!
Ah, mas eu eu amo você!
E como amo! Amo ao ponto de achar que nem todo o amor do mundo seja maior do que o meu.
Porque eu amo você.
Fisicamente, emocionalmente, incondicionalmente.
E no fim... eu só amo você.
Amo muito, muito mesmo. Mas só. Só amo.
Eu amo você.
Inexplicavelmente, incontrolavelmente, incessantemente.